Existe viagem no tempo? A impressionante descoberta que desafia as leis da física
Ah, viagem no tempo. Não é só para o Marty McFly mais! Um tópico que há muito tempo fascina sonhadores e cientistas, a viagem no tempo está saindo do reino da pura ficção científica e se infiltrando nos sagrados corredores do estudo acadêmico. Isso mesmo, pessoal, preparem o DeLorean porque vamos dar uma volta pelo buraco de minhoca da teoria da viagem no tempo!
Buracos de Minhoca e a Teoria da Viagem no Tempo
Lembram-se do clássico conceito de ficção científica de usar um buraco de minhoca como um atalho cósmico? Tem sido um pilar da cultura pop desde… bem, desde sempre! Mas os cientistas têm frequentemente apontado que o interior dos buracos negros é tão misterioso quanto a receita secreta de biscoitos da sua avó.
Entram em cena: Valeri P. Frolov da Universidade de Alberta e Andrei Zelnikov da Universidade Charles em Praga. Esses corajosos acadêmicos se dedicaram a dissecar os detalhes da viagem no tempo do ponto de vista da física.
Retrocedamos a 2016. Outra equipe cientistas propôs que os buracos de minhoca poderiam ser em forma de anel e sem matéria em suas entradas. Uma proposta intrigante! Um estudo recente na Physical Review foi um passo além, sugerindo que objetos deslizando por esses tipos de buracos de minhoca (estruturas ainda hipotéticas, não observadas no nosso universo) poderiam fazer uma tirolesa direto para o passado, segundo o Cronista.
Os cálculos de Frolov e Zelnikov, baseados nesses modelos anteriores, teorizam que esses atalhos cósmicos poderiam existir em campos gravitacionais fracos, livres das influências intrometidas de planetas ou estrelas próximas. Eles adicionam um twist tentador: para uma viagem no tempo bem sucedida para o passado, a entrada do buraco de minhoca deveria estar em um campo gravitacional mais forte do que a saída. Imagine uma extremidade do buraco de minhoca aconchegada a uma grande pilha de matéria enquanto a outra extremidade está relaxando em um bairro cósmico menos agitado.
Teoria da Relatividade e a Flexibilidade do Tempo
Buracos de minhoca, ou pontes de Einstein-Rosen se você quiser ser técnico, estão ligados à teoria da relatividade. Pense neles como becos sem saída cósmicos com duas extremidades ligadas por uma única garganta transportadora de matéria. Mas espere aí, fãs da ciência! Ainda estamos esperando por qualquer evidência tangível dessas estruturas. Por enquanto, elas são apenas uma teoria tentadora, como uma caça aos ovos de Páscoa cósmica que ainda não conseguimos desvendar.
Conforme nos aprofundamos no fascinante mundo da viagem no tempo, vamos tirar nossos chapéus para Ludwig Flamm, o cientista austríaco que primeiro propôs a existência de buracos de minhoca em 1916.
Então, como a física justifica a ideia de viagem no tempo? Tudo volta para a teoria da relatividade. Em suma, as partículas se movem através do espaço-tempo ao longo de trajetórias, curvando-se para minimizar o comprimento do espaço-tempo. A teoria da relatividade especial sugeriu que o tempo pode se estender para um observador em movimento em comparação com um que está relaxando em repouso.
No entanto, não agarre seu bilhete de viagem no tempo ainda. Enquanto o tempo pode se estender, isso não significa que podemos voltar para a última terça-feira para consertar aquele corte de cabelo ruim. Mas na esfera da relatividade geral, há um vislumbre de esperança: a existência potencial de singularidades como buracos negros, onde a curvatura do espaço-tempo vai à loucura. Essas regiões despertam a tentadora teoria de “linhas de tempo fechadas” ou “curvas de tipo-tempo fechadas”, onde o tempo poderia, teoricamente, fazer um loop em si mesmo.
Fonte: Mistérios do Mundo.