Cientistas querem fundir inteligência artificial com cérebro humano
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O Escritório de Inteligência Nacional da Austrália (ONI) acaba de investir impressionantes 600.000 dólares australianos (mais de 2 milhões de reais) em um projeto inovador. E do que se trata? Da fusão de células cerebrais humanas com inteligência artificial.
Agora, antes de começar a imaginar ciborgues, vamos esclarecer a missão aqui. O sonho é combinar biologia com IA, criando uma dança harmoniosa entre o orgânico e o digital. Imagine as possibilidades! Isso poderia revolucionar a tecnologia de aprendizado de máquina para coisas como carros autônomos, drones automatizados e até aqueles robôs de entrega que podem trazer sua pizza no futuro próximo.
Mas o verdadeiro destaque é o seguinte: o objetivo do projeto é cultivar células cerebrais humanas em chips de silício. Imagine um cérebro vivo e pulsante dentro da Matrix! Tal empreitada promete avanços fenomenais no mundo do aprendizado de máquina. Se você já se perguntou sobre o complexo mundo do deep learning, não está sozinho. Essas estruturas de aprendizado profundo têm várias camadas que ajudam a classificar entradas. A matemática por trás disso tudo? É incrivelmente complexa e vai muito além da nossa compreensão biológica. É aqui que entra essa pesquisa inovadora.
Então, quem está liderando esse empreendimento ambicioso? Entre em cena a startup de Melbourne, Cortical Labs. Eles estão se juntando às mentes brilhantes da Universidade Monash, lideradas pelo professor associado Adeel Razi. E sim, eles são os orgulhosos beneficiários dessa generosa bolsa, cortesia do Programa Nacional de Bolsas para Investigação de Descobertas de Inteligência e Segurança.
Se você está pensando: “Nossa, isso é impressionante”, segure-se na cadeira. Esta não é a primeira vez desse time. Eles são as mentes por trás do DishBrain. O que é isso? É um conjunto de células cerebrais capazes de jogar Pong, aquele clássico videogame. Fez um enorme sucesso em 2022. Esses “mini-cérebros” revelaram que até células cerebrais isoladas podem demonstrar uma espécie de inteligência.
Como o neurocientista Karl Friston coloca, “Essas culturas aprenderam a interagir e tornar seu ambiente previsível. É fascinante porque esses mini-cérebros não têm recompensas ou punições como um animal de estimação teria.” Eles são organicamente inteligentes.
E quais são os próximos passos com esse novo aporte financeiro? Eles têm grandes planos. O objetivo é evoluir o DishBrain ainda mais. Adeel Razi acredita que sua tecnologia poderia potencialmente permitir que as máquinas experimentem um aprendizado ao longo da vida, assim como nossos cérebros humanos. Isso é monumental, porque enquanto nossos cérebros são excelentes em se adaptar, aprender e aplicar conhecimento ao longo de nossas vidas, a IA tem um pequeno problema. É algo que os pesquisadores chamam de “esquecimento catastrófico”. Em termos mais simples, quando a IA inicia uma nova tarefa, tende a esquecer a anterior.
O professor Razi é otimista, afirmando: “Com essa bolsa, nosso objetivo é criar máquinas de IA que ecoem o poder de aprendizado das redes neurais biológicas. Nossa visão? Melhorar as capacidades a tal ponto que elas possam possivelmente substituir a computação tradicional.”
As implicações de uma descoberta assim? Enormes. Estamos à beira de uma nova era em que células cerebrais humanas e IA podem se unir, e os resultados podem ser nada menos que espetaculares. Então, prepare-se e vamos ver onde essa jornada nos leva!
O estudo foi publicado pela Universidade de Monash